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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Quebrando a Egrégora

por Ir Ubyrajara de Souza Filho

Pertenço ao grupo de irmãos que citou várias vezes "egrégora" em suas
"Peças de Arquitetura", inclusive em livro editado: em um tópico sobre
a "Cadeia de União". Os depoimentos de vários irmãos e as leituras de
diversos textos destacando os benefícios daquela forma de energia e de
seus efeitos sobrenaturais marcaram um significativo período de minha
vida maçônica.

Entretanto, com o passar dos anos, persistindo em minha caminhada pela
"busca da verdade‟, depararei com diversos textos, estudos e opiniões
de outros pesquisadores maçônicos contestando o disseminado conceito
de "egrégora‟. Diante de minha inquietude, resolvi arregaçar as mangas
e realizar uma pesquisa pessoal sobre o tema.

Debrucei-me sobre vários textos: artigos, livros, citações etc.
(maçônicas e não maçônicas), e procurei o "confronto‟ entre os
pensadores. Em nome da verdade, devo admitir que não encontrei
absolutamente nada que comprove, justifique ou explique de forma
coerente e racional a existência das "egrégoras".

Inicialmente, vale o registro de que não encontrei o termo "egrégora"
em nenhuma passagem nas versões na língua portuguesa de alguns
principais Livros Sagrados que pesquisei: a Bíblia (católica e
protestante), o Torá, o Bhagavad-Gita e o Alcorão; e nem em livros
referentes ao kardecismo ("O Evangelho segundo Kardec") e budismo ("A
Bíblia do Budismo").

Nenhuma dessas obras relacionadas fazem qualquer citação ao termo
"egrégora". Da mesma forma, afirmo que nenhum dos rituais maçônicos
que tive acesso, nos três graus simbólicos: Schröder, REAA, YORK,
Brasileiro e Moderno, assim como os rituais dos Altos Graus do REAA e
do Brasileiro, em nenhum deles, aparece a citação do termo "egrégora‟,
muito menos de suas benesses.

Após complementar a pesquisa com diversas consultas à internet,
conclui que existe um consenso entre os irmãos que questionam o uso do
termo "egrégoras" na Maçonaria, de que o seu aparecimento no meio
esotérico remonta a 1824 com o ocultista Eliphas Levi que a definiu
como "capitães das almas", e que, posteriormente, teve o seu sentido
"adaptado‟ às diversas interpretações esotéricasmísticas-ocultistas
que foram agregadas à Maçonaria ao longo dos anos por autores
maçônicos franceses que, ao final do século XIX, insistiram em
transformar a Maçonaria em um braço esotérico do espiritismo, tal como
os seus antecessores ingleses insistiram em cristianizá-la.

As doutrinas que aceitam a existência das "egrégoras", de diferentes
formas, afirmam que elas estão presentes em todas as coletividades,
sejam nas mais simples associações, ou mesmo nas assembléias
religiosas,  "plasmada pelo  somatório de energias físicas, emocionais
e mentais dos membros do grupo, na forma de uma poderosa entidade
autônoma que adquire individualidade e interfere nas vidas e nos
destinos das pessoas, sendo capaz de realizar no mundo visível as suas
aspirações transmitidas ao mundo invisível pela coletividade
geradora".

Após ler e refletir bastante sobre o tema fiz algumas observações e
alguns questionamentos que divido com os irmãos. Não considero nenhum
absurdo aceitar que a reunião de várias pessoas, mentalizando e
direcionando os seus pensamentos para o alcance de um objetivo comum
possa gerar uma energia "positiva‟ que proporcionará "aos membros
desse grupo‟ uma sensação de bem estar, de alívio de tensão ou algo
similar; também aceito que o contato físico – como na Cadeia de União
– amplie essas sensações, pois serve para renovar e fortalecer o
companheirismo que deve existir entre os irmãos, relembrando-lhes
sempre que o objetivo primário da Maçonaria é nos unir de modo que
formemos um só corpo, uma só vontade e um só espírito.

Mas, como aceitar, ou crer, que a "energia‟ emanada de nossas mentes
possa plasmar uma "entidade‟ movida por vontade própria que irá
interferir – para o bem ou para o mal – nas vidas e nos destinos das
pessoas? Ou que seja capaz de realizar no mundo visível as suas
aspirações transmitidas ao mundo invisível pela coletividade geradora.
Como isso poderia acontecer sem considerarmos o fator "sobrenatural‟?

Aceitar tal fato, sem questionamento, é fugir do racional. É mais
lógico fundamentar essa crença à interferências de conceitos
superficiais ou subjetivos ligados a superstição, que não necessitam
ser demonstrados, mas nos proporcionam uma falsa sensação de
segurança. A maçonaria nos orienta a não nos entregarmos às
superstições; logo, não podemos desprezar a lógica e a razão aceitando
passivamente ilusórias promessas de felicidade e proteção advindas de
"entidades‟ sobrenaturais plasmadas  em nossas sessões.

Concluindo, entendo que as chamadas "egrégoras" são quimeras
sustentadas por forças motivadoras da superstição, e como tal se deve
evitar a utilização dessa expressão na maçonaria, de modo a não
contribuirmos à perpetuação e validação de uma falsa "entidade
psíquica‟ gerada pela equivocada crença no desconhecido, que, na
verdade, camufla a necessidade de mantermos um controle racional sobre
os nossos temores. Mas essa decisão é pessoal e passa pela
conscientização de cada um.

O maçom deve ser livre para investigar a verdade, crer naquilo que
melhor lhe confortar, e deve utilizar as suas  "descobertas‟  para o
seu próprio crescimento pessoal. As palavras, e até mesmo os
equivocados conceitos por trás delas, se esvaecem ante o objetivo
maior da maçonaria de formar livres pensadores.

[1] Extraído do Informativo Maçônico "JB News nº 482".

Noite Feliz - origem da canção

Origem da canção "Noite Feliz" atrai turistas à Áustria:

(Folha de São Paulo)

Em 24 de dezembro, milhares de turistas irão mais uma vez para
Oberndorf, perto de Salzburgo (região central da Áustria), onde há 185
anos foi composta "Noite Feliz", uma das mais conhecidas canções
natalinas."Stille Nacht, Heilige Nacht" em alemão, "Noite Feliz" em
português, "Silent Night" em inglês, "Douce Nuit" em francês: hoje
traduzida para 330 idiomas, a canção de Natal austríaca foi criada por
acaso, quando quebrou o órgão da igreja do povoado de 6.000
habitantes.

Em 1818, dois dias antes do Natal, o antigo órgão da igreja de São
Nicolau, a paróquia do padre Joseph Mohr, parou de tocar. Para não
decepcionar os fiéis, o sacerdote pediu ao amigo Franz Xaver Gruber,
maestro e organista do vizinho povoado de Arnsdorf para compor uma
melodia para um texto de Natal que ele havia escrito dois anos antes.

Na Missa do Galo de 24 de dezembro, o padre Joseph Mohr, com sua bela
voz de tenor e que tocava violão, e Gruber, com sua bela voz de baixo,
interpretaram pela primeira vez, em alemão, a canção "Noite Feliz".

O fato era totalmente incomum na época, quando os textos religiosos
ainda eram escritos em latim. Mas Mohr achava que uma letra simples e
fácil de entender era o mais adequado para seus fiéis, na grande
maioria barqueiros e camponeses.

Em 1831, um coral que se dedicava a executar cantos populares
tiroleses incorporou a canção natalina do padre Mohr a seu repertório
durante uma viagem pela Rússia. Dali, a canção viajou para Nova York,
onde foi interpretada por um coral tirolês em 1839, mas onde seus
autores e sua origem permaneceram desconhecidos.

Trinta e seis anos depois, a corte prussiana, que procurava a
partitura original da canção, consultou o pároco de São Pedro de
Salzburgo que, para surpresa geral, disse que Mohr e Gruber, mortos no
anonimato em 1848 e 1863, respectivamente, eram os autores daquela
canção que tinha sido atribuída ao compositor austríaco Michael Haydn.

Hoje, Oberndorf vela para que os dois homens não sejam esquecidos. Em
1937 foi construída uma capela no mesmo local onde, no século
anterior, ficava a paróquia de São Nicolau, que foi destruída em 1913
por uma inundação. A ela foi dado o nome de "Noite Feliz" e em seus
vitrais aparecem os retratos de Mohr e Gruber.A capela é hoje uma
atração turística que recebe 150 mil visitantes por ano.

Mas, como a capela só tem capacidade para 20 pessoas, em 24 de
dezembro o padre Nikolaus Erber celebra a missa ao ar livre, visto que
tradicionalmente 7.000 pessoas acompanham a Missa do Galo em
Oberndorf.

Noite Feliz na 1º Guerra Mundial:

Finalmente parou de chover. A noite está clara, com céu limpo,
estrelado, como os soldados não viam há muito tempo. Ao contrário da
chuva, porém, o frio segue sem dar trégua. Normal nesta época do ano.
O que não seria normal em outros anos é o fedor no ar. Cheiro de
morte, que invade as narinas e mexe com a cabeça dos vivos alemães e
britânicos, inimigos separados por 80, 100 metros no máximo.

Entre eles está a terra de ninguém, assim chamada porque não se
sobreviveria ali muito tempo. Cadáveres de combatentes de ambos os
lados compõem a paisagem com cercas de arame farpado, troncos de
árvores calcinadas e crateras abertas pelas explosões de granadas.

O barulho delas é ensurdecedor, mas no momento não se ouve nada.
Nenhuma explosão, nenhum tiro. Nenhum recruta agonizante gritando por
socorro ou chamando pela mãe. Nada.

E de repente o silêncio é quebrado. Das trincheiras alemãs, ouve-se
alguém cantando. Os companheiros fazem coro e logo há dezenas, talvez
centenas de vozes no escuro.

Cantam Stille Nacht, Heilige Nacht. Atônitos, os britânicos escutam a
melodia sem compreender o que diz a letra. Mas nem precisam: mesmo
quem jamais a tivesse escutado descobriria que a música fala de paz.
Em inglês, ela é conhecida como Silent Night; em português, foi
batizada de Noite Feliz. Quando a música acaba, o silêncio retorna.

Por pouco tempo.Good, old Fritz!, gritam os britânicos. Os Fritz
respondem com Merry Christmas, Englishmen!, seguido de palavras num
inglês arrastado: We not shoot, you not shoot!(Nós não atiramos, vocês
também não).

Estamos em algum lugar de Flandres, na Bélgica, em 24 de dezembro de
1914. E esta história faz parte de um dos mais surpreendentes e
esquecidos capítulos da Primeira Guerra Mundial: as confraternizações
entre soldados inimigos no Natal daquele ano. Ao longo de toda a
frente ocidental que se estendia do mar do Norte aos Alpes suíços,
cruzando a França , soldados cessaram fogo e deixaram por alguns dias
as diferenças para trás.

A paz não havia sido acertada nos gabinetes dos generais; ela surgiu
ali mesmo nas trincheiras, de forma espontânea. Jamais acontecera algo
igual antes. É o que diz o jornalista alemão Michael Jürgs em seu
livro Der Kleine Frieden im Grossen Krieg Westfront 1914: Als
Deutsche, Franzosen und Briten Gemeinsam Weihnachten Feierten (A
Pequena Paz na Grande Guerra Frente Ocidental 1914: Quando Alemães,
Franceses e Britânicos Celebraram Juntos o Natal, inédito no Brasil).

Quando chovia forte, a água batia na altura dos joelhos. Dormia-se em
buracos escavados na parede e era comum acordar assustado no meio da
noite, por causa das explosões ou de uma ratazana mordiscando seu
rosto. Durante o dia, quem levantasse a cabeça sobre o parapeito era
um homem morto. Os franco-atiradores estavam sempre à espreita (no
final da tarde, praticavam tiro ao alvo no inimigo e, quando
acertavam, diziam que era um beijo de boa-noite). O soldado
entrincheirado passava longos períodos sem ter o que fazer. Horas e
horas de tédio sentado no inferno. Só restava esperar e olhar para céu
onde não havia ratazanas nem cadáveres.

Ainda assim, era difícil imaginar o que estava por vir. Na noite do
dia 24, em Fleurbaix, na França, uma visão deixou os britânicos
intrigados: iluminadas por velas, pequenas árvores de Natal enfeitavam
as trincheiras inimigas. A surpresa aumentou quando um tenente alemão
gritou em inglês perfeito: Senhores, minha vida está em suas mãos.

Estou caminhando na direção de vocês. Algum oficial poderia me
encontrar no meio do caminho? Silêncio.

Seria uma armadilha? Ele prosseguiu: Estou sozinho e desarmado. Trinta
de seus homens estão mortos perto das nossas trincheiras.. Gostaria de
providenciar o enterro.

Dezenas de armas estavam apontadas para ele. Mas, antes que
disparassem, um sargento inglês, contrariando ordens, foi ao seu
encontro. Após minutos de conversa, combinaram de se reunir no dia
seguinte, às 9 horas da manhã.

No dia seguinte, 25 de dezembro, ao longo de toda a frente ocidental,
soldados armados apenas com pás escalaram suas trincheiras e
encontraram os inimigos no meio da terra de ninguém. Era hora de
enterrar os companheiros, mostrar respeito por eles ainda que a morte
ali fosse um acontecimento banal. O capelão escocês J. Esslemont Adams
organizou um funeral coletivo para mais de 100 vítimas. Os corpos
foram divididos por nacionalidade, mas a separação acabou aí: na hora
de cavar, todos se ajudaram.

O capelão abriu a cerimônia recitando o salmo 23. O senhor é meu
pastor, nada me faltará, disse. Depois, um soldado alemão,
ex-seminarista, repetiu tudo em seu idioma. No fim, acompanhado pelos
soldados dos dois países, Adams rezou o pai-nosso. Outros enterros
semelhantes foram realizados naquele dia, mas o de Fleurbaix foi o
maior de todos.

*(Este texto foi originalmente publicado na revista Aventuras na
História em março de 2004)

RITUAL: QUEM PRECISA DELE?

A resposta é curta: "nós precisamos."

Explicar porque, requer um pouquinho mais.

Em um sentido muito real, é o ritual da Maçonaria que faz o trabalho
da Maçonaria. Ritual é o canal através do qual a Maçonaria ensina.

Mas é mais que isto.

Porque o ritual é tão importante para a Maçonaria, é valioso tomar um
pequeno tempo para falar acerca da natureza do ritual em si mesmo e
porque é tão central para a vivência Maçônica.

Primeiro de tudo, ritual é uma virtual necessidade para todos os
humanos, de fato para quase todos os animais. Isto é tão verdadeiro
que todos cérebros humanos vem "equipados com circuitos" para
responder a ritual.

(Maravilhoso, ao seu próprio modo. Muito poucas coisas em seres
humanos são instintivas – quase tudo é comportamento aprendido. Mas a
resposta para ritual foi localizada por anatomistas na parte mais
antiga e primitiva do cérebro, bem acima da estrutura central do
cérebro, na mesma área que controla a atenção e as emoções. É tão
"natural" para nós como o amor, ou a agressão, ou a cooperação.)

Todos estamos engajados em ritual todo o tempo – nós somente não o
reconhecemos sempre. A maioria de nós tem uma rotina matinal, por
exemplo. Alguns de nós fazemos a barba antes do banho, alguns fazem a
barba após o banho e alguns se barbeiam enquanto se banham, mas,
qualquer que seja o modo, usualmente fazemos sempre do mesmo modo.

+ Ritual é uma ferramenta poderosa de ensinar

De fato, foi provavelmente a primeira ferramenta de ensinar. Sabemos
de rituais de caça entre algumas tribos, cujo propósito era ensinar os
jovens como caçar efetivamente. Mnemônicos (frases ou logos que nos
ajudam a lembrar coisas através de associações) são rituais, como é
aprender o alfabeto por cantar a canção do alfabeto. Os militares
desenvolvem muitos rituais (padrões de comportamento repetidos) para
ensinar os recrutas como manter armas.)

+ Ritual ajuda a nos dar um senso de identidade

Pode parecer estranho, mas pessoas freqüentemente definem a si mesmo
pelas suas ações (sou um vendedor, um mecânico, um professor,
projetista de moinhos, etc). Isto não é limitado ao que fazemos para
viver. Nossos rituais, nossas ações, dão um senso destacado de
realidade para nossas vidas. Nos sentimos "certos" ou "completos"
quando seguimos certos rituais.

+ Ritual ajuda o nosso preparo – nos ajuda a "entrar no clima" do que
vem a seguir

Se o evento é uma missa na igreja ou se é um jogo de futebol, a
maioria dos eventos repetitivos tem um ritual de algum tipo que ajuda
a dar o tom emocional.

E nos podemos ter um forte sendo de "erro" se estes foram violados –
se uma missa na igreja iniciou com uma banda de musica e dançarinas ou
se um jogo de futebol começou com uma procissão litúrgica, por
exemplo.

+ Ritual nos deixa condensar muito em pouco tempo

Ritual enriquece uma vivência por concentrá-la. Ao invés de envolver a
exposição completa, como uma palestra, ritual faz referencias a coisas
e nos deixa pensar acerca dela e preencher os detalhes por nós mesmos.
Para ilustrar com uma porção do ritual da igreja, considere última
linha da Doxologia – "Louvar o Pai, o Filho e o Espírito Santo."

O conceito de Trindade é um conceito muito difícil para a "fazer a
cabeça". Ao invés de dar muitas horas de discussão que seria
necessário para explorar este tópico, o ritual simplesmente o
menciona, e o deixa para nós elaborarmos o pensamento se estivermos
assim inclinados.

O ritual da Maçonaria envolve tudo isto e mais...

• O ritual da Maçonaria – a abertura e o fechamento, os Gráus, até o
ritual de votar – organiza os eventos e assegura que tudo aconteça
como deveria.

• Nos ajuda a definir nós mesmos como Maçons e estreita os laços
fraternais que nos unem como Irmãos. E este efeito é internacional e
trans-cultural. Sabemos que temos vivencias compartilhadas com Maçons
de todo o mundo.

• É uma ferramenta de ensinar – as lições e os valores da Maçonaria
são ensinados através do ritual e de símbolos.

• Ajuda a montar o tom e o clima da reunião – nos ajuda a remover da
mente as preocupações do mundo exterior e colocar foco nas grandes
verdades de natureza humana e espiritual.

• Ritual Maçônico obviamente condensa vivência. Contém elementos que
levantam questões importantes mas que deliberadamente são deixados
inexplorados porque quer que o Maçom pense sobre eles através de si
mesmo.

• Ritual Maçônico proporciona uma total extensão para os Maçons
explorarem os seus próprios interesses. Muitos dos meus melhores
amigos amam aprender e apresentar o ritual.

Eu mesmo me interesso em lidar com a interpretação do ritual e dos
símbolos que usa – e especialmente com os efeitos que o ritual é
projetado para produzir nas mentes dos iniciados e os modos nos quais
estes efeitos são produzidos.

Outros são especialmente interessados na história do ritual e os modos
que ele mudou e se desenvolveu através dos anos.

Um Maçom que conheço é interessado no ritual do ponto de vista de um
antropólogo cultural, e tem prazer em traçar os modos que o ritual se
relaciona com as grandes tradições iniciáticas da história.

E o ritual é grande o bastante e complexo o bastante para acomodar
todos estes interesses e muito mais.

Então, novamente, a resposta para a questão "De qualquer modo, quem
precisa de ritual?" é "Todos nós precisamos".

O ritual da Maçonaria atende muitas necessidades e muitos interesses.

Não é a mesma coisa que Maçonaria

- não mais quanto um sermão é a mesma coisa que uma igreja

- mas é um modo primário que nós ensinamos e aprendemos.

É a cola (cimento) que nos mantémos juntos. É importante. Nos faz sermos, nós.

W. Bro. Jim Tresner
[Extraido de "The Oklahoma Mason", Dezembro de 1997]

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