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terça-feira, 22 de maio de 2012

Teneré 600 versus BMW GS650

21/05/2012 - Arthur Caldeira/Agência INFOMOTO (Fotos: Doni Castilho/Agência
INFOMOTO) / Fonte: iCarros

De um lado um nome de respeito entre os fãs de off-road. Do outro, o apelo
de uma motocicleta que carrega uma marca premium, porém por um preço
acessível. Ambas apostando no torque de motores monocilíndricos e na
versatilidade ciclística para conquistar o consumidor. Assim pode ser
definido o duelo entre a Yamaha XT 660Z Ténéré e a BMW G 650 GS. Para
apimentar ainda mais a disputa, as duas têm preços bastante próximos: a
lendária Ténéré 660 está cotada a R$ 31.110, enquanto a motocicleta alemã,
montada em Manaus (AM), sai por R$ 29.800.


Apesar da proposta semelhante, há mais diferenças entre elas do que os R$
1.310. Diferenças importantes que o consumidor deve considerar. A começar
pelo uso que fará da moto: será seu veículo de uso diário ou a moto vai
ficar reservada para as viagens de fim de semana ou para aquela aventura até
a Patagônia com os amigos?



Conforto e versatilidade



A BMW G 650 GS ganhou novos ares com a reformulação visual do modelo 2012,
ficou mais moderna e atraente. Mas por baixo continua exatamente com as
características que fizeram dela um sucesso até hoje.



Na motorização, o mesmo monocilíndrico com 652 cm³ de capacidade. Com
comando duplo no cabeçote (DOHC), quatro válvulas e refrigeração líquida, o
propulsor produz 50 cv de potência máxima a 6.500 rpm. Mas sua qualidade são
os 6,1 kgf.m de torque máximo já a 4.800 rpm. Na parte ciclística,
suspensões de longo curso: 170 mm na dianteira com ajuste na précarga e
retorno; e 165 mm na balança monoamortecida com ajuste na précarga da mola.
Calçada com pneus de uso misto – Metzeler Tourance – seu desempenho no fora
de estrada é razoável. Só não é melhor em função da roda de liga leve de 19
polegadas na frente – atrás roda de 17 polegadas.



Somando essas características à boa posição de pilotagem – ereta, típica das
trails – e à generosa espuma do banco, o resultado é uma moto bastante
confortável e ainda assim versátil para encarar uma estrada de terra. Mas
nada muito radical que arrisque amassar as rodas de liga-leve ou muita lama
que vá grudar no pneu.



Com um consumo que variou entre 19 e 21,5 km/litro, a G 650 GS ainda oferece
boa autonomia (tanque com 14 litros de capacidade) e conforto para viagens.
Em resumo, a G 650 GS seria a opção ideal para o motociclista que quer uma
trail para rodar no dia-a-dia e também para uma viagem (um pouco)
aventureira.



Sem falar na sua desenvoltura para rodar no trânsito urbano. Mesmo com seu
guidão largo, a BMW G 650 GS "costura" com facilidade os carros engarrafados
nas ruas e avenidas da capital paulista. Para tanto, o piloto conta com o
auxílio do banco a apenas 78 cm do solo, permitindo que um piloto de
estatura média (1,71 m) apóie os pés no chão com facilidade.



Robustez no off-road



A Yamaha XT 660Z Ténéré, mostrada no Salão Duas Rodas 2011, em outubro
passado, ainda carrega ares de novidade. Em nossa viagem com as duas
motocicletas pelo interior de São Paulo – mesclando rodovias, estradas
sinuosas e caminhos de terra – não era raro encontrar alguém que perguntasse
qual moto era aquela.



Imponente com seu tanque de 23 litros e o pequeno para brisa, a Ténéré 660
transpira o espírito aventureiro, reforçado pelos protetores de mão e de
motor em alumínio (ambos opcionais e montados na unidade testada). Dotada de
uma roda de 21 polegadas na dianteira e suspensões com cursos bem longos -
garfo telescópico convencional com 210 mm de curso, na frente, e balança em
alumínio monoamortecida com curso de 200 mm, ajustável em cinco posições,
atrás – a Ténéré parece pronta a encarar qualquer tipo de estrada. E está
mesmo.



Rodamos cerca de 30 km com ambas as motos por uma complicada trilha de terra
entre Araçariguama e Pirapora do Bom Jesus, no interior paulista. Enquanto a
Ténéré ignorava as pedras soltas e os buracos, o bom senso exigia que o
piloto da G 650 GS agisse com cautela para não danificar a moto. Mas aqui
vale ressaltar que a trail alemã não se intimidou: mesmo com roda 19 na
dianteira e com pneus mais on do que off-road enfrentou bem os obstáculos.
Mas a Ténéré levou vantagem nessa situação.



A Ténéré 660 compartilha o mesmo motor da XT 660R. O monocilíndrico equipado
com sistema de injeção eletrônica e arrefecimento líquido produz 48 cv de
potência máxima a 6000 rpm e torque máximo de 5,95 kgf.m a 5.500 rpm. Mas na
Ténéré, foi otimizado para garantir mais torque em médias rotações, o que
favorece ainda mais a tocada off-road. Outro detalhe faz toda a diferença:
as pedaleiras mais largas da Yamaha Ténéré 600 são ideais para se pilotar em
pé, facilitando e muito acelerar na terra.



Desempenho no asfalto



Enquanto nos trechos fora-de-estrada a Ténéré levava vantagem, no asfalto
foi a vez de a BMW G 650 GS dar o troco. Com mais de 300 km rodados,
principalmente nas curvas da sinuosa e bela estrada dos Romeiros, que liga
Pirapora do Bom Jesus a Itu, no Estado de São Paulo. A roda de 19 polegadas
na dianteira e o menor curso das suspensões permitem deitar nas curvas com
mais segurança, enquanto o piloto da Ténéré ficava para trás. Novamente
ressalto que isso não significa que a Yamaha seja ruim de curva,
simplesmente não tem o mesmo desempenho dinâmico da BMW.



Outra situação em que a G 650 GS se sai melhor é no trânsito urbano. Mais
baixa e leve (10 kg a menos do que a Ténéré), além de ter um motor de
comportamento mais suave, o piloto sente mais segurança para trafegar entre
os carros. Já a Ténéré é mais bruta, tem uma arrancada mais forte e
pilotá-la na cidade exige mais do piloto. Além disso, a Ténéré é mais
"beberrona": fez entre 18 e 20 km/litro.



Outro ponto positivo fica por conta dos freios ABS – podem ser desligados no
off-road – que são item de série na 650cc da BMW. Em frenagens de emergência
funcionam muito bem. Já a Yamaha não oferece o sistema anti-travamento no
Brasil, porém o freio de disco duplo na dianteira que equipa a 660Z são
excelentes e também param os 186 kg a seco com segurança.



Para usos distintos



Embora os dois modelos comparados sejam versáteis, ou seja, vão bem em
variadas situações, o que deve nortear a escolha final é realmente o uso que
se dará a cada uma delas.



Respondendo à pergunta inicial, se você procura uma moto para uso diário e
também para viagens sem muita aventura, a BMW G 650 GS é uma boa opção. Mas
se no seu caso o uso for principalmente para aventuras com uma boa dose de
terra no caminho, a Yamaha XT 660Z Ténéré foi feita para você – ou ainda a G
650 GS Sertão (leia box).



Claro que você pode ignorar todas essas considerações e optar pela que mais
lhe agrade. Quem sempre sonhou em ter uma BMW não terá grandes problemas
para encarar uma estrada de terra, assim como os fãs do nome Ténéré acharão
bastante divertido rodar na cidade com essa nova versão XT 660Z.



G 650 GS Sertão: mais off-road



Caso você se enquadre no perfil de consumidor que quer uma moto mais
aventureira e é fã da BMW, pode optar pela recém-lançada G 650 GS Sertão.
Com preço sugerido de R$ 32.800, a "Sertão" tem outro conjunto de suspensões
com curso mais longo. O garfo telescópico dianteiro tem 210 mm de curso e
trabalha em conjunto com o braço oscilante traseiro de mesmo curso, que
conta com amortecedor a gás. Estas especificações somadas às rodas raiadas
de 21 polegadas na frente (na standard na frente a roda tem 19 polegadas e é
de liga leve) e 17 atrás credenciam a moto para enfrentar qualquer
irregularidade existente no caminho de terra.





FICHAS TÉCNICAS:



Yamaha XT 660Z Ténéré



Motor OHC, monocilíndrico, 4 tempos, 4 válvulas e refrigeração líquida,

Capacidade cúbica 660cc

Diâmetro x curso 100 x 84 mm

Taxa de compressão 10.0:1

Potência máxima 48 cv a 6.000 rpm

Torque máximo 5,95 kgf.m a 5.500 rpm

Sistema de combustível Injeção de eletrônica

Tipo de embreagem multidisco banhado a óleo

Sistema de ignição Elétrica

Sistema de transmissão Permanentemente engrenada, 5 velocidades

Transmissão final Corrente

Chassis Tipo Diamante, em aço

Suspensão

Dianteira: Garfo telescópico com 210 mm de curso

Traseira: Monoamortecedor, ajustável para pré-carga e retorno e 200 mm de
curso

Freio dianteiro discos duplos: De acionamento hidráulico e de 298 mm de
diâmetro

Freio traseiro: Disco simples de 245 mm

Pneu dianteiro: 90/90R 21M/C 54S

Pneu traseiro: 130/80R17M/C 65S

Comprimento total: 2.246 mm

Largura total: 865 mm

Altura total: 1.477 mm

Altura do assento: Ajustável 896 mm

Distância entre eixos: 1.500 mm

Distância mínima do solo: 260 mm

Peso total (a seco): 186 kg

Capacidade do tanque de comb.: 23 litros

Quantidade de óleo: 2,9 litros

Cor: Azul

Preço: R$ 31.110,00



BMW G 650 GS



Motor Monocilíndrico, (DOHC), 4 válvulas por cilindro, e refrigeração
líquida

Capacidade cúbica 652 cm³

Potência máxima 50 cv a 6.500 rpm

Torque máximo 6,1 kgf.m a 4.800 rpm

Câmbio Cinco marchas

Transmissão final Corrente

Alimentação Injeção eletrônica

Partida Elétrica

Quadro Tipo diamante

Suspensão dianteira Garfo telescópico de 41mm de diâmetro com ajuste de
pré-carga e retorno – 170 mm de curso

Suspensão traseira Balança traseira de alumínio com amortecedor centralizado
– 165mm de curso

Freio dianteiro Disco simples de 300 mm de diâmetro com ABS

Freio traseiro Disco simples de 240 mm de diâmetro com ABS

Pneus 100/90-19 (diant.)/ 130/80-17 (tras.)

Comprimento 2.185 mm

Largura 905 mm

Altura 1.160 mm

Distância entre-eixos Não disponível

Distância do solo Não disponível

Altura do assento 780 mm

Peso em ordem de marcha 192 kg

Peso a seco 175 kg

Tanque de combustível 17,3 litros

Cores    Branca e Vermelha

Preço sugerido R$ 29.800,00

Motociclista da comitiva presidencial que se acidentou na Capital desperta do coma e apresenta quadro estável

William Pereira Bragança Mello deve ser transferido para o Hospital Geral
Militar

Na segunda-feira, batedor se envolveu em colisão durante passagem da
comitiva presidencial pela Avenida Castelo Branco

O batedor da comitiva da presidente Dilma Rousseff que se feriu gravemente
em acidente na Capital na segunda-feira apresenta quadro estável e deve ser
transferido para o Hospital Geral Militar ainda na manhã desta terça.

De acordo com a assessoria do Hospital Mãe de Deus, William Pereira Bragança
Mello, internado na UTI da instituição, acordou do coma no começo da manhã.

O militar, que pertence à Polícia do Exército, colidiu a moto que pilotava
contra um automóvel na Avenida Castelo Branco, na entrada da Capital.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

O Lewis ou Lowton

     A maioria dos Painéis da Loja em uso atualmente, esta baseada nos
desenhos do Irmão John Harris que datam de 1845. Pelas constantes alterações
dos Rituais, onde se estampam estes painéis, mesmo sem a intenção,
indiretamente, alteram-se também as figuras e suas representações, e, assim
vem ocorrendo. Podemos notar que no Painel Alegórico da Loja de Aprendiz
Maçom no Ritual atual, bem como no anterior, o desenho do "Lewis", artefato
encravado na parte superior da Pedra Cúbica,  está irreconhecível,
permitindo opiniões das mais diversas, quanto inexatas. Já lemos em livro de
autor maçônico, inclusive, que a peça é um candeeiro.

     Lewis significa "Luva" e, é um símbolo da força. Trata-se de um antigo
instrumento de ferro, feito em seções, composto de uma trípode de cunhas e
uma manilha. Foi projetado para elevar blocos de pedras de grandes
proporções e colocá-las nos lugares que lhe eram destinados. O processo
consistia em abrir uma cavidade de forma piramidal no bloco de pedra,
proporcional às dimensões das cunhas unidas; uma cavidade com sua parte
interior (fundo) maior que a superior (boca). Assim as cunhas, uma a uma, ao
serem introduzidas, se expandiam pela introdução da terceira, a cunha reta,
como mostra a figura acima.

       A palavra Lewis designa, também,  o filho do Maçom, por origem
britânica, cujo dever, em relação aos pais, quando já idosos, é ser a força
que os sustenta, satisfazendo as suas necessidades e tornando confortável a
sua velhice. Toda uma vida dedicada a família, todo trabalho em função de
buscar recursos para o sustento e a educação dos filhos, devem ser
recompensados, não por compaixão ou piedade, mas, pelo amor fraterno e
reconhecimento do porto seguro que o pai representa para o filho; o beijo, o
abraço e o ombro paterno, mais que amigo, nos difíceis momentos do caminhar
na senda do progresso moral, espiritual e intelectual.

Cerca de 400 motociclistas com motos da Harley são esperados em Araxá/MG

Cerca de 400 motociclistas com motos da Harley são esperados em Araxá/MG

No final de semana dos dias 18 a 20 de maio/2012

Araxá recebe, entre a próxima sexta-feira (18) e domingo (20), o
Encontro Nacional de Harley-Davidson, cujo objetivo é promover uma
confraternização entre os amantes de viagens, de estrada e de
motocicletas.

O encontro, que acontece no Grande Hotel do Barreiro, é organizado por
'harleyros' do motogrupo Proprietários de Harley-Davidson (PHD-MG).
São esperados cerca de 400 motociclistas e aficionados por motos de
várias cidades. A previsão é de que 200 motos se reúnam no evento, que
tem em sua programação passeios, festas, churrascos e torneios de
marcha lenta.

O evento faz parte das comemorações dos 10 anos do Grupo PHD, e é uma
prévia do 10º Encontro Internacional de Harleyros, festa anual do
grupo, que ocorre em agosto, em Blumenau (SC). Outros encontros estão
programados em Porto Murtinho (MS) e Salvador (BA).


Fonte: Site Diário de Araxá com rockriders.

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