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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

BOOZ ou BOAZ???

O termo correto é BOAZ. Simplesmente não existe a palavra BOOZ
em hebraico ou mesmo aramaico, mas existe BOAZ em ambas as línguas que
serviram de base para as sagradas escrituras.


Conforme excelente trabalho do Irmão William Almeida de Carvalho, o
termo BOOZ surgiu quando da tradução de São Jerônimo da bíblia para o
latim, em 405 d.C., o qual cometeu o equívoco de registrar como BOOZ
em vez de BOAZ (entre vários outros equívocos).

Já a famosa tradução de Lutero para o alemão foi correta: BOAZ. A
famosa versão original da Bíblia de Rei James mantém o BOAZ, e a
própria versão em português de João Ferreira de Almeida consta como
BOAZ.


No Ritual de Emulação, adotado por grande parte das Lojas da Grande
Loja Unida da Inglaterra, o termo adotado é BOAZ. Assim também consta
no Monitor de Webb, que é o ritual dos graus simbólicos do Rito de
York, adotado pela quase totalidade das Lojas dos EUA. No próprio
REAA, o termo correto é BOAZ, como se pode ver no livro "Morals and
Dogma" do célebre Irmão Albert Pike, 33º.

Mackey, outro célebre autor maçônico, também registrou BOAZ em suas
obras, assim como outros grandes historiadores, pesquisadores e
autores maçons na França e Inglaterra.

Enfim, não existe BOOZ. O correto é BOAZ.

Postado por Kennyo Ismail (um dos maiores pesquisadores atuais em maçonaria!)

Collegia Fabrorum e as Guildas

O Collegia Fabrorum era uma Associação romana na época (iniciada em
500a.C.) das grandes conquistas de cidades pelos romanos, até o ano
aproximadamente 400 d.C. Os guerreiros destruíam as construções de
todos os tipos, na subjugação dos povos e devido a selvageria das
batalhas, e esse grupo de construtores, talhadores de pedras,
artistas, carpinteiros, etc, iam atrás reconstruindo o que era de
interesse para as tropas e aos comandantes de Roma.

Tinha um caráter religioso, politeísta, adorando e oferecendo seus
trabalhos, aos seus deuses protetores e benfeitores. É possível que,
com a aceitação do Cristianismo pelos romanos, essa associação tenha
se tornado monoteísta.

As Guildas eram Associações corporativistas, auto protetivas, que
apareceram, na Idade Média, depois de 800 d.C. Eram grupos de
operários, negociantes e outras classes. Existiram, com o passar do
tempo, diversos tipos de "Guildas": religiosas, de ofício, etc, entre
outras.

No caso das de oficio, se auto protegiam, e protegiam seus membros e,
muito importante, protegiam seus conhecimentos técnicos, adquiridos
pelos membros mais velhos e experientes, e os transmitiam, oralmente,
em segredo, emlocais afastados e adequados, longe de pessoas estranhas
ao grupo formado.

Como eram grandes, precisavam de sinais de reconhecimento, palavras de
passe, etc. E, obviamente, de pessoas que coordenassem, que vigiassem
tudo isso. Também é obvio, que para que a Guilda tivesse continuidade,
precisavam de jovens, que seriam por um determinado tempo,
aprendizesdesses conhecimentos. Na festa de confraternização, comiam
juntos, dividiam o mesmo pão entre eles ( do latim "cum panis",
gerando, talvez, a palavra "Companheiro"). Etc, etc, etc. O leitor
Maçom , já entendeu aonde eu quero chegar.

A que mais se destacou e evolui grandemente, foi a Guilda dos
Construtores em alvenaria, principalmente de igrejas e palácios. Como
a Igreja Católica Apostólica Romana, na época, dominava tudo, e os
padres, por dever de ofício, eram os únicos letrados, nada mais
natural que os mestres (de maneira bem ampla) fossem eles. Como
sacerdotes, eram venerados, e porque ensinavam, eram mestres.

Há uma teoria, e é a minha também, que "Venerável Mestre" derivou
disso aí explicado: Venerável por ser sacerdote e Mestre porque
ensinava!

Posteriormente, essas confrarias perderam essa predominância da
Igreja, apesar de não deixarem de serem altamente religiosas, e
geraram os Ofícios Francos (ou Francomaçonaria) formados por artesões
com privilégios ofertados pelo Feudo e pelo Clero.



M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto

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