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quinta-feira, 12 de maio de 2016

A Importância do Maçom Aceito

 

Como já visto, o termo "Aceito" aparece muitas vezes nos documentos atuais da Maçonaria Simbólica e, obviamente, é de total interesse dos Maçons.

Lá é mencionado, também, entre outras coisas, que os membros da "Companhia de Maçons de Londres" e da antiga "Companhia da Cidade" foram "aceitos na Ordem" e considerados e mantidos como Maçons nas Lojas. Após essa "Aceitação", homens se tornavam Maçons, conforme anotações na seção de procedimentos das citadas companhias. O primeiro deles, parece ter sido John Boswell (Lord Auchinleck), em Edimburgo, Escócia. Robert Murray (1641) e Elias Ashmole, por exemplo, também foram "Aceitos".

O Maçom Aceito do século XVII na Inglaterra, era essencialmente diferente de um membro operativo, e talvez até, mais importante. Nessas companhias de Maçons deveria ter, nessa época, maçons operativos, juntamente com os "aceitos", que eram  homens que nunca haviam tocado numa ferramenta de trabalho em toda sua vida. Eram aristocratas, cavalheiros, que foram admitidos devido seu patrimônio ou pela gentileza dos demais sócios. Mas, o Maçom Aceito era, originalmente, tanto em caráter, como para todos os propósitos práticos, um Maçom como qualquer outro.

Mestre Raimundo Rodrigues relata em "Cartilha do Mestre" – Editora Maçônica "A TROLHA" Ltda:

"os rosacrucianos, ao lado de nobres, religiosos, hermetistas, intelectuais, alquimistas, ingressando nas lojas da Escócia e Inglaterra, proporcionaram mudanças tais que fizeram com que a nova Maçonaria adquirisse normas e formas completamente diferentes de tudo aquilo que formava a Maçonaria Operativa, até pelos idos do século XVI.....aliás, a maçonaria adotou normas, princípios filosóficos não só dos rosacrucianos, mas de uma série de organizações, algumas mais antigas, como Steinmetzen, dos alemães, Guildas, Compagnonage, Templários, Essênios, etc. Sabe-se com absoluta certeza que a Ordem Maçônica formou todo seu arcabouço doutrinário por meio da adoção de todos aqueles sadios princípios abraçados por Instituições sérias, de grande conteúdo moral e ético."

Existem documentos e relatos que comprovam que, após a "Reforma Religiosa", houve uma escassez de obras, provocando a decadência dos Operativos.

Com a entrada dos "Aceitos", em crescente número de príncipes, lordes e homens de cultura, houve uma forte modificação nos hábitos e na maneira de agir dos Operativos.

Surgindo, em seguida, a Maçonaria Especulativa.

 

Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.

MANUAL DO BOM GARUPA DE MOTO


1. Nunca subir ou descer da moto sem prévio conhecimento do piloto. Já se viu muito motociclista se desequilibrar por isso, sobretudo se o piso for irregular, ou o piloto ter perna curta, ou se a moto está carregada com muita bagagem. 

2. Sempre ajudar o piloto nas manobras de entrada e saída de estacionamento, sobretudo quando for necessário "dar ré" na moto. O melhor é saltar da garupa para poder melhor a puxar a moto para trás. 

3. Em movimento, o garupa deve evitar movimentos bruscos, do tipo olhar para trás no final das retas e dizer, por exemplo : "Olha, já não vejo nenhuma moto!" Se for no final de curvas, nem pensar em movimentos bruscos. 

4. O garupa é quem deve pagar os pedágios. Deve ter sempre à mão o dinheiro, preferencialmente trocado e no valor exato da despesa. Se a viagem é feita em grupo, o primeiro garupa deve encarregar-se do pagamento. Na primeira parada, após o pedágio, as contas devem ser "acertadas" com quem pagou o pedágio. Se há mais de um garupa no grupo de viajantes, é aconselhável fazer "rodízio" do pagador de pedágio. 

5. O garupa, se conhecer a estrada, poderá ser o "navegador". Se estiver atento às manobras, ultrapassagens, acessos, quebra-molas, buracos, depressões ou desníveis poderá auxiliar e muito o piloto. 

6. O garupa pode auxiliar nas curvas, observando a pista de rolamento sempre por dentro e apoiando-se, fortemente, em ambas as pedaleiras. A transferência de peso para as pedaleiras torna a moto bem mais manobrável e segura de pilotagem. 

7. Pela mesma razão, deve o garupa se apoiar mais fortemente nas pedaleiras quando a moto circula devagar, entre o trânsito ou congestionamentos. 

8. Idem, quando circula em piso irregular e com a vantagem, neste caso, de levar menos pancada no lugar onde a espinha dorsal muda de nome. 

9. Jamais o garupa poderá adormecer. Há risco de sério acidente se ocorrer tal fenômeno, pois a tendência é cair da moto e levar consigo o piloto. 

10. Nas freadas ou arrancadas é imprescindível que o garupa esteja sempre atento e com reflexo apurado: deve apoiar-se nos suportes, correias e/ou pedaleiras, e não no condutor. A mesma postura deverá ser observada na chuva, durante todo o percurso. 

11. Nas paradas, o garupa não deve colocar os pés no chão, pois em vez de ajudar, só desequilibra a moto. 

12. Quando em velocidade, ou se estiver ventando muito, o garupa deve juntar-se o mais que puder ao corpo do piloto. Isto evita a oscilação ou desequilíbrio da moto em razão da ventania provocada pela velocidade ou "mandada" pela natureza. 

13. Ao garupa é rigorosamente proibido olhar para o velocímetro e expressar a sua aprovação ou reprovação com apertos de joelhos, socos nas costas, etc, etc... pois essa postura desconcentra completamente o piloto. 

14. A partir dos 70-80 km/h "acaba" a conversa entre piloto e garupa, pois o vento não deixa. Além desse fato, acima dos 60 km/h 
qualquer conversa é inteiramente desaconselhável. No máximo, é permitido um aviso, "toque" ou alerta imprescindível de um para o outro. 

15. Quando a moto está "rodando" a mais de 80 km/h, o garupa não deve acenar aos outros motociclistas, veículo que ultrapassam ou que venham em sentido contrário, sob pena de desviar a atenção do piloto. No caso de altíssima velocidade o simples aceno de um garupa pode causar o deslocamento do seu ombro, pulso ou cotovelo. 

16. Nas mesmas circunstâncias, evitar calçar ou tirar luvas, ajeitar capacete, óculos ou cabelo. 

17. O garupa deve usar trajes/roupas/botas/capacete e equipamentos de proteção individual (coluna, joelhos, mãos, cotovelos, ombros, etc.) idênticos aos utilizados pelo piloto, faça sol ou chuva, seja em rodovias ou em ruas urbanas, com vias pavimentadas ou não . 

Abraços e boa viagens pelas estradas . 

Faria " Nomad " 

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