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quarta-feira, 1 de junho de 2016

ATERSATA



Atersata, palavra muitas vezes escrita de forma errada como
"artezata", ou "aterzata", é de dificil localização nos dicionários
maçônicos em geral (tanto nos nacionais como nos escritos na lingua
inglesa). Na língua inglesa é escrito como "athersada".

É uma palavra de origem Persa, com o significado de "mão forte, mão
poderosa". Obviamente, a tradução com significado mais objetivo é: "o
Governador que dirige com total poder, com mão forte!".

Na verdade, esse nome encontrado na Biblia (Septuaginta) é o nome dada
ao Governador Persa de Jerusalém que acompanhou Zorobabel e Nehemias
(vide "Esdras" II. 63; "Nehemias" VII. 65-70, descritos abaixo).

E o Atersata proibiu-os de comer coisas sagradas, até que conseguissem
encontrar um sacerdote.....

Por isto tudo, fizemos uma aliança sagrada....pelos nossos sacerdotes.
Estes foram os que assinaram: Neemias, o Atersata, filho de
Helquias....

Na Ordem de Heredom de Kilwinning, este era o nome do chefe supremo
dessa Ordem. E, na Maçonaria Francesa e na Brasileira, entre outras, é
o nome do presidente do "Sublime Capítulo Rosacruz" do Rito Escocês
Antigo e Aceito, na divisão que vai do 15º ao 18º Grau.

Em 586 a.C, Judá, a remanescente e importante cidade do grupo das 12
tribos dos Hebreus (cisma de 921 a.C.), foi conquistada e destruida
por Nabudonossor II, chefe dos Babilônios. Nessa época, o primeiro
Templo, o de Salomão, construido em 980 a.C, foi totalmente destruido
e todos os hebreus foram levados, cativos, para o exílio na Babilônia.

Posteriormente, em 538 a.C. a Babilônia foi conquistada por Ciro, o
Grande, que, diferente dos demais conquistadores, dava liberdade
religiosa e de costumes, aos povos conquistados. Dessa forma, os
hebreus tiveram permissão de retornarem a sua terra.

Depois disso é que todos os hebreus começaram a serem chamados de
'judeus", o que anteriormente, era usado somente para os pertencentes
aos nascidos em Judá.

O titulo de Atersata foi recebido por Neemias dado pelo Rei da Persia,
provavelmente Dario III, a quem servia, para ser o Governador da nova
Judéia.

Após o retorno dos judeus o segundo Templo foi construido, denominado
de templo de Zorobabel.



Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

O Problema é que vejo muita gente brincando de ser motociclista

Esse texto que segue é de um irmão sensacional. Concordo com o irmão e o texto: quem anda com colete carrega o motoclube nas costas, anda com a responsabilidade de ser um modelo do motoclube, uma SINÉDOQUE (procurem no Google). Não andamos nós mesmos, andamos o NOSSO MOTOCLUBE, O NOSSO BRASÃO. Pensem nissi antes de fazer besteira, levantar o dedo ou se meter em confusão. Ninguém fala fulano entrou numa briga no encontro tal, falam: o motoclube tal fez a maior confusão no encontro tal. REFLITAM!


Parabéns mano, pela correta explanação dos termos, e pela sagaz visão do que é ser MOTOCICLISTA!


Paulo Jurza

100% Bodes do Asfalto - FBH


Segue o texto:


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Quando falo de "ser motociclista", está longe de me referir aos proprietários de motocicletas, mas sim me refiro ao homem ou mulher que monta em sua moto e vai curtir pelas estradas desse mundão.  Em especial aos integrantes de Moto Clubes, os quais quando optaram por entrar para o "meio" (meio: como é definido o universo dos Moto Clubes), precisam entender que ele não está entrando para a "moda" por vestir um colete que possui um brasão como nos seriados de TV. O Brasão de seu clube é a mais alta honraria que um integrante pode ostentar, é necessário o entendimento de que quando ele ou sua garupa veste o Brasão ele deixou de ser ele e passou a ser o Moto Clube.


O meio irá enxergá-lo na estrada, como "fulano do Moto Clube tal", por isso sua conduta estará sempre a prova dos espíritos da estrada.  Na estrada todos somos membros de uma só família, independente do Brasão ou das Cores que vestimos. O socorro a um Irmão motociclista deve ser a conduta esperada de qualquer um do meio, sem deixarmos de lembrar que há previsão penal em nossas leis para a omissão de socorro.  Socorro este que deve ser prestado independente do Brasão de quem está ali acidentado necessitando de auxílio.


Quando digo que o problema é que vejo muita gente brincando de ser motociclista, digo isso pois, há atitudes que judiam deixam tristes aqueles que defendem o estilo "biker" de ser (estilo motociclista de ser). Ser motociclista é ter atitude, respeito e principalmente amor ao próximo.  Aquele que gosta de andar somente com seu grupinho, que finge que não vê um irmão de estrada parado no acostamento e passa sem lhe prestar socorro, ou ainda descrimina na prestação do auxilio, como por exemplo parar para ajudar somente quem é de seu clube, está ferindo diretamente o código de conduta do verdadeiro motociclista. 


Quem age olhando apenas seu próprio umbigo, não percebe que a motocicleta e o motociclista é a parte mais frágil na relação da estrada. Pois para o motociclista que sofre um acidente, a única certeza que lhe é reservada é que o "chão estará esperando-o".


Como disse e reforço, há muita gente brincando de ser motociclista ou melhor brincando de pertencer ao "meio", essa gente entra em um Moto Clube, adquire ou recebe seu Colete, se sente na moda e sai por aí, quando saem, pois alguns optam por manter suas motos enfeitando a garagem de casa, preferem ser motociclistas de Watzap. Estes que brincam de ser Motociclistas, nas estradas param para abastecer e deixam de cumprimentar irmãos de estrada que vestem outros Brasões e Coletes, talvez por se sentirem diferenciados, talvez por terem medo daquela gente esquisita, de atitude e que vestem o "preto", utilizam caveiras. 


Sem saber que o preto é usado pois mascara a fuligem, a poeira, a sujeira da estrada, afinal colocar um terno branco para andar de moto não é uma atitude comum.  É preciso lembrar também que as caveiras simbolizam a simples igualdade entre os Irmãos, sejam eles brancos, amarelos, vermelhos, negros ou pardos. A Caveira não simboliza raça ou desigualdade, mas sim afirma que todos somos iguais.


Por fim, para aqueles que começaram a rodar agora ou até mesmo que rodam há muitos anos e ainda não aprenderam o sentido de "ser motociclista" e que talvez nunca irão aprender, digo que observem melhor a sua volta, pois você esta sendo observado, há espíritos na estrada, o meio te observa e o avalia constantemente, lembre-se que você de colete não é você, você de colete é seu clube. E se de repente você usa um colete simplesmente pela moda, ou porque comprou sua motoca e quer se sentir incluído em algum grupo, digo que há outros locais, outros hobbies que exigiram muito menos de sua atitude.


Na estrada todo mundo é igual, não brinque de ser motociclista, honre seu colete e seu clube e seja um verdadeiro motociclista. 



Ir.'. Cristian Querim
100% Bodes do Asfalto - FZL_.__

A Instalação – Mestre Instalado

Nas Lojas Simbólicas de diversos Ritos é comum, principalmente no
R.E.A.A, o Primeiro Vigilante ser o substituto imediato do Venerável
Mestre, como dirigente administrativo da Loja. Muitas Lojas possuem
Regimento Interno, no qual esse item se torna obrigatório.

No caso de uma substituição, na ausência do Venerável Mestre em Loja,
o Primeiro Vigilante pode tomar as medidas necessárias ao bom
andamento da mesma, só não podendo Iniciar, Elevar ou Exaltar novos
Obreiros.

Ou seja, ele não pode proceder à sagração. Este termo, sagração, de
acordo com Mestre Castellani – "é conferir a dignidade do grau, dos
novos Aprendizes, Companheiros e Mestres". Esse ato é privativo do
Mestre Instalado!

A Instalação é simplesmente a tomada de posse do cargo de Venerável
Mestre de uma determinada Loja (ver também Pilula Maçônica nº73). Essa
tomada de posse pode, ou não, ser acompanhada de Cerimonial de
Instalação. Essa cerimônia é típica do 'Emulation Ritual", da
Inglaterra, e foi adotada em outros Ritos como o Escocês, o
Adoniramita, o Moderno e outros, no mundo todo.

Sobre esse assunto, Mestre Castellani publicou, em 1994, "O Mestre
Instalado" na revista a "A TROLHA" nº 94, pag 34, que deixa claro o
que segue abaixo:

"a Cerimônia de Instalação de Veneráveis Mestres, com uma ritualística
específica, é própria do Ritual de Emulação, sendo inexistente,
inicialmente, nos demais Ritos, embora acabasse sendo, posteriormente
imitada. Em nosso país, primeiro em 1928 – no âmbito das Grandes Lojas
brasileiras, oriundas da dissidência de 1927 – e, posteriormente no
Grande Oriente do Brasil (GOB). Neste, essa cerimônia surgiu com a
impressão de um Ritual de Instalação, em 1967, na gestão do Grão
Mestre Álvaro Palmeira. Esse Ritual seria herdado pelos Grandes
Orientes Autônomos, surgidos da dissidência de 1973, no Grande Oriente
do Brasil."

Hoje, essa cerimônia é adotada no mundo maçônico e, ser "Mestre
Instalado", deve ser o principal sonho de todo e qualquer Mestre.

Talvez seja, ao meu ver, mais importante que a obtenção dos Altos
Graus, pois este último é uma conquista enquanto ser Mestre Instalado
é uma realização!




Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.

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