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terça-feira, 12 de setembro de 2017

Diamantina - Estrada Real


Bom, já que eu estava em Milho Verde, peguei o asfalto até depois de Datas, para ir embora para Curvelo.

Mas ao chegar no trevo, faltavam 50 quilômetros para Diamantina, para a direita, e 150 quilômetros para Curvelo, para a esquerda, e depois outro tanto para Belo Horizonte.

Já que estou aqui mesmo, vou para Diamantina, pensei. Sem roupas, sem bagagem, sem escova de dente.

- Jodido pero contento, como dizia um amigo meu..

Cheguei em Diamantina, cansado, aquela confusão de ruas de pedras, a cidade cheia, não consegui achar o lugar do carimbo, parei no Palace Hotel e ia ter recepção de casamento, então fui procurar outra pousada.

Cheguei na Pousada do Garimpo, e achei caro demais - mais de 250 contos!

Então voltei para o Largo São João e fiquei no Esplanada - limpinho, honesto, com garagem, numa boa.

Tomei banho, três latinhas de Brahma e quando fui buscar a quarta, fico sabendo que está tendo encontro de moto na praça do Mercado Velho!

O que? Ficar aqui, nada! Desci à pé para a praça do Mercado pela Rua São Francisco, uma eternidade de calçamento, uma descida que já me fazia pensar na volta (de vez em quando eu olhava para trás para ver o quanto teria de voltar) e cheguei no Mercado Velho!

Que louco! Show de Rock, barraquinhas, um monte de gente!

Me senti o pinto no lixo! Comi um espaguete, comprei latinhas e acabei achando irmãos do motoclube Bodes do Asfalto, vindos de Governador Valadares!

Gente boa, GEAM e ZÉ Mauro!  Bebemos e confraternizamos, e começamos a beber as cervejas artesanais que estavam vendendo lá!

Quando foi a minha vez de comprar, cheguei no stand e pá: era da Diamantina, do Glauco, colegão meu de doutorado! E fui eu que falei que fazia cerveja e falei para ele fazer! QUE LOUCO!!!

Falei com a irmã dele, e pá: ele acabou chegando e batemos o maior papo! Depois de algumas cervejas, algumas lembranças, e acabei indo embora lá pela meia-noite, já que tinha de subir o ladeirão do São Francisco de volta para o hotel!

Subi bufando, o fígado quase explodindo, cheguei lá em cima e ainda comi um hamburgão do lado do hotel, depois de matar a latinha. Tava satisfeito demais da conta, sô!

Carimbo, deixa prá amanhã!

LUCREI DEMAIS NESSE PASSEIO!!!!

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